Licitação envolveu diversas faixas, mas arrecadação somou 12% do total previsto pelo governo; montante também ficou bastante abaixo dos leilões de 2022 e 2021

esperado pelo governo. No total, a licitação das faixas adicionais levantou US$ 1,35 bilhão, ou cerca de 12% do total projetado (US$ 11,5 bilhões).

As três principais operadoras do país gastaram uma fração das somas anteriormente investidas no 5G. Ao todo, o governo vendeu 141 MHz de espectro em diversas bandas, incluindo 800 MHz, 900 MHz, 2,100 MHz, 2,500 MHz e 3,3 GHz.

Entre as licitantes, o destaque foi a operadora Bharti Airtel, que gastou US$ 821 milhões para adquirir, por 20 anos, 97 MHz nas faixas de 900 MHz, 1,800 MHz e 2,100 MHz. A tele renovou licenças que estavam prestes a expirar e comprou frequências adicionais para fortalecer suas operações de banda média.

“A compra de espectro está alinhada com a estratégia declarada da empresa de construir um grande conjunto de participações de banda média para fornecer serviços 4G e 5G contínuos em todo o país”, afirma a Airtel, em comunicado.

A Reliance Jio, que havia apresentado a maior soma em depósito, levou apenas 14,4 MHz de espectro na frequência de 1,800 MHz. A empresa desembolsou cerca de US$ 116,6 milhões para usar a faixa em Bihar e Bengala Ocidental.

Já a Vodafone Idea adquiriu 50 MHz de espectro de banda baixa e banda média nas frequências de 900 MHz, 1,800 MHz e 2,500 MHz. O investimento foi de US$ 420,6 milhões. A tele teve que renovar a licença de 900 MHz, faixa que acredita que impulsionará a experiência em ambientes internos com a tecnologia 4G.

Analistas classificaram o leilão de fracasso. Como comparação, quando a Índia realizou a primeira licitação do 5G, em 2022, o montante arrecadado ficou ao redor de US$ 18 bilhões. Em 2021, a arrecadação com frequências de 4G somou US$ 11 bilhões.

Fonte: Tele.Síntese