Entre os casos de uso, a nova tecnologia irá suportar até 50 mil conectividades simultâneas, além da realidade aumentada.

A Huawei promoveu hoje, 11, o Eco-Connect Summit, o evento para os parceiros, canais de distribuição, e aproveitou para fazer uma grande promoção de seus equipamentos da linha do WiFi 6, já preparando o caminho para a chegada da nova tecnologia do WiFi 7, que estará no mercado até o início do próximo ano.

Conforme Osama Aboul-Magd, diretor do Instituto de Engenheiros Eletro Eletrônicos (IEEE),  a fabricante já adquiriu a liderança em pedidos de padrões no global de padronização dessa tecnologia, angariando 22,9% dos pedidos de padronização feitos ao fórum, seguida pela Qualcomm, com 15,2% e pela Intel, com 9,5%.

Segundo Osama, os equipamentos fabricados pela empresa também está capacitado para atuar em todos os 1.200 MHz da faixa de 6 GHz, voltados principalmente para os mercados do Canadá e Estados Unidos (onde a empresa está proibida de comercializar os produtos de telefonia celular) mas nas demais regiões do globo os equipamentos estarão adaptados para o tamanho da banda que estiver disponível. “Operações de multi links serão possíveis com o WiFi 7”, prometeu o executivo, além de lembrar dos novos casos de usos para a tecnologia, como respostas em real time e uso na realidade aumentada e acesso simultâneo de 50 mil usuários.

No Brasil, embora a Anatel tenha decidido pela destinação completa da faixa para a tecnologia WiFi, começa a tomar outras medidas que sinalizam que vai acompanhar o pleito do mercado de telefonia móvel e fatiar a frequência de 6Hz pela metade, destacando, um pedaço para o serviço móvel e outro para o fixo não licenciado.

No evento, a empresa mostrou, em números, os gastos que faz para fortalecer o relacionamento com seus parceiros de vendas. Conforme Ricardo Matsui, vice-presidente do Departamento de Desenvolvimento de Parceiros de Negócios a Huawei destinou, no ano passado, mais de US$ 28 milhões em incentivos aos parceiros; outros US$ 3 milhões pra o fundo de desenvolvimento do mercado e mais US$ 1 milhão para a capacitação.

“Estamos em um momento importante para a economia global no qual a transformação digital está sendo acelerada através de tecnologias inteligentes”, disse o executivo. Conforme a pesquisa da IDC,  em apenas três anos, em 2027, o volume de dados gerados por segundo no mundo chegará 9.2 petabytes ( ou 10 à potência de 15 bytes).

Fonte: Tele.Síntese