Dados do Panorama Econômico-Financeiro do Setor de Telecomunicações, divulgados pela Anatel, mostram que valor médio por GB passou de R$ 5,38 para R$ 5,61
Entre janeiro e março deste ano, o preço médio por gigabyte (GB) consumido na telefonia móvel foi de R$ 5,61. O valor é 4,3% mais alto do que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 5,38). Os dados estão no Panorama Econômico-Financeiro do Setor de Telecomunicações referente ao 1º trimestre de 2024, divulgados nesta quarta-feira, 10, pela Superintendência de Competição (SCP) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O relatório, que apresenta os dados consolidados das operadoras que não se enquadram na definição de prestadora de pequeno porte (não PPP), mostram que, por outro lado, o preço por GB consumido na banda larga teve queda de 2,2% no período, passando de R$ 0,36 para R$ 0,35.
Já o consumo cresceu em ambos os casos. Na telefonia móvel, o consumo médio de dados por usuário apresentou aumento de 5,5% (passou de de 5,08 GB por usuário para 5,36). Na banda larga, o crescimento foi um pouco maior, de 6,3% (de 273 GB para 290).
O relatório da Anatel apresenta ainda as variações de preços entre os estados do país. No caso da telefonia móvel, o valor mais baixo por GB foi encontrado na Paraíba (R$ 4,23) e o mais alto, no Tocantins (R$ 8,42).
Enquanto isso, a banda larga mais em conta foi registrada em Roraima (R$ 0,18 por GB) e a mais cara, no Mato Grosso (R$ 0,55 por GB).
Receita e investimentos
O Panorama Econômico-Financeiro do Setor de Telecomunicações apresenta ainda os resultados no 1º trimestre da receita líquida média mensal por usuário para cada serviço. A maior renda para as operadoras vem da banda larga (R$ 100,73), seguida pelo serviço de TV por assinatura (R$ 90,79), a telefonia fixa (R$ 30,61) e, por último, a telefone móvel (R$ 29,51)
Em termos de receita operacional fixa, o melhor resultado vem da telefonia móvel, que chegou a R$ 21,5 bilhões. Em segundo lugar vem a banda larga, com receita de R$ 2,8 bilhões, seguida de TV por assinatura, R$ 785 milhões, e telefonia fixa, R$ 192 milhões.
Quanto aos investimentos, as operadoras investiram R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre, divididos da seguinte forma: telefonia móvel (R$ 2,9 bilhões), banda larga (R$ 1,5 bilhões), TV por assinatura (R$ 785 milhões) e telefonia fixa (R$ 192 milhões).
Fonte: Tele.Síntese