A Claro usou a técnica de network slicing (fatiamento da rede, na tradução livre do inglês para o português) 5G durante o F1 Lenovo Grande Prêmio de São Paulo 2024 no primeiro final de semana de novembro. Em resposta ao Mobile Time, a operadora disse que o fatiamento foi para a emissora de TV, Band.
A rede 5G foi usada principalmente para fazer a comunicação dos mochilinks, as mochilas que permitem à equipe de TV fazer a transmissão ao vivo com mobilidade durante um evento, como F1, shows e partidas de futebol.
Vale lembrar que a emissora testou o uso do 5G na F1 em 2023 e em eventos anteriores de outro torneio de corridas de carros, a Stock Car, mas com rede privativa. Durante o MPN Fórum, evento organizado pelo Mobile Time em junho deste ano, os executivos da TV confirmaram que estavam avaliando o uso do network slicing para eventos esportivos.
Para atender a Band, estafe e espectadores nos três dias de disputa, a Claro e a Embratel montaram uma estrutura com 13 antenas e 72 células de quinta geração. Foram cinco antenas a mais que na edição de 2023 para suportar um aumento de 10% de tráfego em sua rede 5G.
Rede B2C da Claro
Além da parceria com a Band, a operadora levou conectividade aos seus usuários nos dias 1, 2 e 3 de novembro. Segundo dados da plataforma Claro Geodata, 72 mil clientes da empresa consumiram ao todo 68 terabytes (TB) de dados nos três dias do evento automobilístico.
Isso inclui usuários de roaming, uma vez que 8 mil consumidores de 55 países acessaram a rede da Claro, sendo que a maioria deles (77%) tinham dispositivos 5G. Com a chegada de Franco Colapinto na Williams no Autódromo de Interlagos, o primeiro piloto argentino em 23 anos, os hermanos marcaram forte presença e foram responsáveis por 42,6% do roaming durante o GP.
O pico de acessos foi durante a largada da corrida, às 13h de domingo. Do total de acessos à rede de quinta geração da Claro, 34% usavam handsets da Apple (iOS) e 27% possuíam dispositivos Android.
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