A presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Jessica Rosenworcel, anunciou, na quinta-feira, 21, que deixará a agência reguladora norte-americana responsável por fiscalizar o setor de telecom no dia 20 de janeiro de 2025, data em que Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos.
O presidente eleito já indicou Brendan Carr, um dos atuais cinco comissários da FCC e considerado o membro mais próximo do político republicano, para liderar a autarquia durante o seu mandato.
Jessica entrou para a FCC em 2012 e teve, em 2017 e 2021, mandatos renovados pelo Senado norte-americano.
“Servir na Comissão Federal de Comunicações foi uma honra para toda a vida, especialmente minha gestão como presidente e como a primeira mulher na história a ser confirmada para liderar esta agência”, disse a atual presidente da autarquia, em comunicado divulgado pelo órgão regulador.
A saída de Jessica segue um precedente da FCC, no qual prevê que um membro deixe a agência quando um novo presidente assume a Casa Branca. Com a sua saída, a FCC ficará, temporariamente, com quatro comissários (dois democratas e dois republicanos), de modo que Trump poderá indicar um quinto nome para compor o colegiado – provavelmente, formando maioria republicana.
Jessica assumiu a presidência da FCC em 2021, ao ser escolhida por Joe Biden, a quem também agradeceu no comunicado de sua saída. Durante a sua liderança, entre outras medidas, a agência criou um programa de acessibilidade de banda larga que ajudou a conectar mais de 23 milhões de domicílios nos Estados Unidos.
Ela também liderou a criação do Departamento Espacial, um escritório para apoiar a indústria satelital norte-americana e avançar na regulação de constelações, e a retomada das regras de neutralidade de rede nos Estados Unidos.
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