Com consumidores cada vez mais exigentes e o avanço contínuo da digitalização, a disputa pela diferenciação entre operadoras de telecomunicações no Brasil se intensifica. E a velocidade da banda larga permanece como um dos principais fatores competitivos do setor, indica a Huawei, que no entanto apresenta outros fatores competitivos importantes.
Atualmente, a média nacional de velocidade é de 400 Mbps, mas a expectativa é que esse número mais que dobre, alcançando 1 Gbps até 2028, de acordo com Carlos Roseiro, diretor de marketing ICT da Huawei.
“Seja para operadoras ou redes neutras, há uma necessidade de diferenciação diante da guerra de preços”, destacou Roseiro durante o TELETIME Tec Redes & Infra, realizado em São Paulo nesta terça-feira (26).
Além da velocidade, o executivo apontou outros dois fatores importantes de diferenciação competitiva: cobertura e experiência do usuário dentro de casa, e o valor agregado dos equipamentos oferecidos.
No quesito cobertura e experiência, a aposta está na introdução do Wi-Fi 7 para consumidores e na tecnologia FTTR (Fiber to the Room), que utiliza fibra óptica para conectar todos os ambientes de uma residência, garantindo maior qualidade de conexão.
Quanto ao valor agregado, Roseiro explicou que os equipamentos podem oferecer funcionalidades extras, como serviços de Internet das Coisas (IoT) integrados ao terminal de rede óptica (ONT). A Huawei, segundo ele, já está desenvolvendo produtos com essas capacidades.
Essas inovações reforçam a necessidade de adaptação por parte das operadoras, que buscam não apenas atender às crescentes demandas dos clientes, mas também se posicionar de forma competitiva.
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