Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump nomeou oficialmente Brendan Carr para ser o presidente da agência reguladora de comunicações do país (a FCC, sigla em inglês). Na última semana, Trump também nomeou Olivia Trusty como uma das cinco conselheiras do órgão.

O nome de Carr foi anunciado por Trump ainda no ano passado. Ele já atua como conselheiro na agência reguladora e ficou em evidência no Brasil no ano passado, após cobrar a Anatel durante o período de suspensão do X no País.

Em uma declaração após sua nomeação definitiva, Carr nomeou algumas áreas de foco na FCC: “questões que vão desde regulamentação de tecnologia e mídia até a liberação de novas oportunidades de empregos e crescimento por meio de ações de agências em espectro, infraestrutura e economia espacial”.

O dirigente também anunciou que vai encerrar na FCC a promoção de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês), como forma de seguir novas diretrizes federais.

A outra indicação de Trump para a FCC é Olivia Trusty, que deixa o Comitê de Comércio, Ciência e Transportes do Senado americano para assumir a vaga de conselheira na FCC.

Na ocasião em que anunciou Trusty, o novo presidente dos Estados Unidos disse que Olivia Trusty atuará na FCC na defesa da liberdade de expressão e na ampliação do acesso a uma Internet mais rápida para todos os norte-americanos.

Defesas

Em um documento intitulado “Projeto 2025” considerado um plano informal do que será o novo governo Trump, Brendan Carr defendeu, entre outros pontos, a necessidade de limitar a imunidade para empresas de tecnologia sob a Seção 230 do Communications Decency Act; a exigência de divulgações sobre como as plataformas priorizam o conteúdo; a exigência que as empresas de tecnologia contribuam para um programa que financia o acesso à banda larga em áreas rurais; e aprovação rápida de pedidos de lançamento de satélites de empresas como a Starlink de Elon Musk.

Fonte:

Teletime