O portal Gov.br soma mais de 165 milhões de contas cadastradas. O site, segundo o gerente de negócios para soluções de gestão e governo digital do Serpro, Gustavo Loyola, viu um impulsionamento no número de contas com selo prata e ouro, que correspondem às categorias com maior grau de confiança cadastral. Isso porque muitos cidadãos queriam verificar se tinham algum valor esquecido dentro do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC). Atualmente, essas categorias somam R$ 87 milhões. Com os cadastros mais assertivos, o governo disponibiliza a digital cadastrada para a Carteira de Identidade Nacional (CIN).

Atualmente, segundo o Banco Mundial, o Brasil é o segundo governo mais digitalizado do mundo, atrás apenas da Coreia do Sul. A criação do portal partiu do intuito de centralizar os serviços federais e ter uma base de dados mais robusta sobre os cidadãos. Hoje, o Governo Federal tem iniciativas para promover a identidade digital. Uma delas é o Cidades Gov.br, que oferece toda a estrutura necessária para estados e municípios disponibilizarem serviços públicos de forma digital, com o auxílio do governo federal e do Serpro. Outro exemplo desse incentivo é a parceria com o Uruguai, em que brasileiros que vivem no país podem utilizar o gov.br para acessar mais de 35 serviços públicos do governo uruguaio.

Desafios do Gov.br

Se por um lado, essa promoção digital unificada pode ser exitosa, por outro, ela é um desafio. A grande questão, segundo o gerente do Serpro, é como fazer com que o banco de dados federal chegue aos municípios e à iniciativa privada, para potencializar os serviços oferecidos.

“Além das informações em si, precisamos garantir que essa troca ocorra em segurança e, especialmente, ter interoperabilidade entre essas esferas”, explicou Loyola, no MobiMeeting Finance+ID, realizado em São Paulo, nesta quarta-feira, 30. Ainda há a questão do próprio cidadão cadastrado no portal autorizar o compartilhamento desses dados, algo que segundo o gerente do Serpro deve ser disponibilizado em breve.

Fonte:

Mobiletime